Quem nunca sofreu com os filmes do tio Nick que atire a primeira pedra! Ele é mestre em nos fazer debulhar em lágrimas, não?
Um amor para recordar, foi o primeiro filme do Nicholas Sparks que eu vi com nenhum conhecimento de que era ele escrevendo. Isso tem mais de 10 anos e eu percebo como eu era inocente. Não esperava nada do que assolou e consumiu.
Nesse filme, temos a protagonista Jamie que é filha do pastor da cidade pequena na Carolina do Norte, que vive sua vida pacatamente e que tem muita fé em Deus. Já nosso personagem masculino e bad boy, Landon, é o que é – um bad boy que vive a vida loucamente, dando trabalho para sua mãe que o cria sozinho pois o pai arrumou outra família. Então já viu né, desastre à vista.
E isso é o que realmente acontece. Landon se mete em enrascada e se vê tendo que pagar com serviço comunitário perante à sociedade, e tal destino o leva ao encontra da Jamie Sullivan, que é o oposto dele, que tem crenças das quais ele nunca pensou em ter, e tem convicções distintas da sua de como deve-se levar à vida.
A entrada da Jamie na vida de Landon, é tanto positiva, como negativa. Pois como telespectadora, eu percebi como Jamie o fez repensar a vida, mas também por outro lado eu pensava como uma pessoa pode ter mudanças drásticas na vida não tendo um romance para se basear. Pois Jamie é fofa e cativante, o que faz Landon perceber como ele é um idiota; e a romântica dentro de mim suspirou loucamente, e chorou loucamente. E isso não mudou mesmo tendo passado 14 anos desde que vi esse filme pela primeira vez.
Um Amor para Recordar ainda é meu filme/livro preferido do Nicholas. Mesmo que o livro tenha suas particularidades em diferenças, acho que ambos os personagens levaram toda a essência do que o livro contém. E isso me deixou muito satisfeita.
O fator de Jamie ter uma doença degenerativa é algo que me prendeu muito. Pensar no amor incondicional faz os pensamentos se elevarem e a fé na humanidade ter algum sentido. Pois que homem ficaria ao lado de uma mulher vendo-a definhar? Juro que penso muito nisso, e o sentimento expresso nesse filme mesmo em tão tenra idade é incrível, pois quando adolescentes somos egoístas, bem na verdade somos egoístas o tempo todo pois é nossa natureza nos preservar, mesmo que isso envolva ver outros sofrerem.
Se você ainda não viu, vá ver logo e volte aqui para me dizer o que achou ok? E você que viu, concorda ou não comigo?
Esse filme é lindo, e o livro tambem! Sao bem diferentes um do outro, mas gosto de ambos